O Brasil decretou três dias de luto nacional em homenagem às 228 vítimas do acidente com o avião da Air France. Os destroços foram encontrados, na terça-feira, ao largo da costa brasileira.
O anúncio foi pelo vice-presidente brasileiro, José Alencar, em substituição do chefe de Estado Lula da Silva, em visita oficial à Guatemala.
Os controladores aéreos brasileiros perderam o contacto com o aparelho da companhia aérea francesa na noite de domingo (segunda-feira, hora de Lisboa), depois de ter descolado do Aeroporto do Rio de Janeiro com destino a Paris.
Na terça-feira, o ministro brasileiro da Defesa, Nelson Jobim, confirmou que os destroços encontrados no Oceano Atlântico pela aviação brasileira, a mais de mil quilómetros da costa brasileira, são sem margem para dúvidas da aeronave da Air France.
A maioria dos passageiros que seguiam a bordo do voo AF 447 é de origem francesa, brasileira e alemã.
Apenas um brasileiro fazia parte da tripulação. Os restantes elementos eram franceses, segundo a lista divulgada pela Air France.
O comissário Lucas Juca, de 24 anos, que seguia no voo, tinha regressado ao Brasil para ir ao funeral do seu pai, informou a família.
Também o procurador federal Carlos Eduardo Lopes de Mello, que viajava em lua-de-mel para Paris com a sua mulher, estava no Airbus da transportadora francesa. Os dois tinham-se casado no sábado.
O regente da Orquestra Sinfónica Brasileira e do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Sílvio Barbato, viajava igualmente no avião fatídico, de acordo com familiares citados pela imprensa brasileira.
fonte: tsf