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O Tribunal de Westminster decretou esta quinta-feira a extradição do antigo presidente do Benfica, João Vale e Azevedo.
O arguido tem dois mandados de captura pendentes relativos ao trânsito em julgado da condenação a sete anos e meio de prisão no processo Dantas da Cunha, pelos crimes de falsificação de documentos e burla qualificada. O segundo refere-se à confirmação da sentença no caso Ribafria, em que o ex-presidente do Benfica foi condenado a cinco anos de prisão por burla qualificada a dois corticeiros.
A decisão ainda é passível de recursos para a instâncias superiores, conforme adiantou ao IOLPortugalDiário o advogado António Colaço, que representa o empresário Pedro Dantas da Cunha.
O advogado de Vale e Azevedo, Eduard Perrot, acredita existirem razões para recorrer junto do Tribunal Superior britânico, equivalente ao Supremo Tribunal de Justiça em Portugal, para o que tem um prazo de sete dias.
Caso abdicasse do recurso, as autoridades inglesas teriam dez dias, decorridos sete sobre a sentença, para entregarem o arguido às autoridades portuguesas.
in diario.iol.pt