A direcção clínica do Hospital de Portalegre, onde foi confirmado que uma grávida perdeu um feto com 34 semanas, assegura que não há qualquer relação de causa-efeito entre esta situação e a vacina contra a gripe A que a mulher tomou. Opinião semelhante tem o presidente da Sociedade Portuguesa de Obstetrícia. Luís Graça defende que as grávidas não devem deixar de lado a vacinação.
No sábado, uma grávida de 34 semanas perdeu o bebé três dias depois de ter sido vacinada contra a gripe A, mas os responsáveis do Hospital de Portalegre, onde foi assistida, dizem que não é possível estabelecer uma relação de causa efeito.
Uma ideia que é partilhada por Luís Graça, presidente da Sociedade Portuguesa de Obstetrícia, que alerta para o facto das grávidas continuarem a vacinar-se contra a gripe A, porque este caso é apenas «circunstancial».
O Ministério da Saúde afirma o mesmo e remete uma opinião definitiva «para meados desta semana» para o momento em que forem conhecidos os resultados da autópsia.
«A autópsia será feita no hospital Egas Moniz o mais rapidamente possível, mas só hoje saberemos quando ela será feita», disse uma fonte oficial do Ministério da Saúde à Lusa.
A mesma fonte acrescentou que «os resultados levam alguns dias após a realização da autópsia», pelo que «não deverão chegar antes do meio da semana».
A autópsia será feita no hospital Egas Moniz, em Lisboa, porque existe um protocolo com o hospital distrital de Portalegre.
TS