O relatório anual de sinistralidade rodoviária, que esta manhã vai ser apresentado pelo ministro da Administração Interna e ao qual a agência Lusa teve acesso, mostra que no ano passado, e comparando com 2007, houve menos acidentes, menos mortos e menos feridos graves. A excepção são os acidentes dentro das localidades.
No ano passado morreram mais 25 pessoas dentro das localidades do que em 2007, um aumento de sete por cento.
Mas na totalidade do país morreram em 2008, quase 800 pessoas e mais de 2500 sofreram ferimentos graves.
Os dados globais apresentam uma melhoria em relação ao número de mortos, feridos e acidentes, do que 2007.
A colisão foi o tipo de acidente mais frequente, mais de metade, seguidos de despites e atropelamentos.
Em relação às víitmas mortais, quase 30 por cento foram jovens entre os 20 e os 34 anos.
Os acidentes com motas aumentaram. Houve mais sete do que em 2007, mas a esmagadora maioria continua a ter na sua origem automóveis ligeiros.
Sem surpresas, a maior parte dos acidentes com vítimas mortais aconteceram nas zonas com mais habitantes e mais trênsito, ou seja, em Lisboa, Porto e Setúbal.
Os menores indices de mortalidade rodoviária registaram-se nos distritos de Vila Real, Portalegre, Guarda e Bragança.