Chamas incontroláveis em Espanha e casas ameaçadas em França

Bombeiros e exército continuam a tentar extinguir os incêndios que se propagam em Espanha. Em França, um exercício militar originou fogo que ameaçou 400 casas em Marselha.

foto PIERRE PHILIPPE/AFP
Chamas incontroláveis em Espanha e casas ameaçadas em França
Chamas já consumiram milhares de hectares


Os incêndios no centro de Espanha forçaram a suspensão, na quarta-feira, da circulação do comboio de alta velocidade entre Madrid e Barcelona, apesar de hoje, quinta-feira, ter sido retomada a circulação entre Zaragoza e Barcelona (nordeste).

Mais de 3.600 passageiros estavam embarcados em 16 composições do comboio de alta velocidade quando os trabalhos de extinção dos incêndios forçaram o corte da circulação. Desde então, a empresa de caminhos-de-ferro espanhola RENFE contratou 123 autocarros para transportar os passageiros que tinham ficado retidos nos comboios.

Os bombeiros trabalharam toda a noite para tentar estabilizar o incêndio florestal no município de Horta de San Joan, na província de Tarragona, nordeste de Espanha, durante o qual quatro bombeiros morreram na segunda-feira.

A corporação dos Bombeiros da Catalunha informou que o incêndio continua a avançar e que vai ser difícil de controlar devido à previsão meteorológica de vento.

Na vizinha região de Aragão, a superfície queimada ascende a mais de oito mil hectares e continuam activos e sem controlo seis fogos na província de Teruel.

Estes seis fogos forçaram a retirada de 1500 residentes de seis localidades e de 130 crianças de um acampamento.

Também há incêndios activos no norte de Espanha, nas províncias de Alava, Soria e Zaragoza e no leste, na província de Alicante.

Exército causou incêndio nos arredores de Marselha

Também em França os bombeiros combateram um incêndio nos arredores de Marselha, causado por um exercício militar.

Cerca de 400 casas estiveram ameaçadas pelas chamas e foram evacuadas mas, esta quinta-feira, as autoridades dizem que o fogo já está controlado.

No terreno permanecem 500 bombeiros para evitar reacendimentos.

fonte:JN