O avião da força aérea que deveria transportar mais 41 militares portugueses para o Afeganistão, foi obrigado a regressar a Lisboa devido a uma avaria detectada em pleno voo, anunciou hoje o ministro da Defesa
Severiano Teixeira, que falava aos jornalistas na apresentação das conclusões do Conselho de Ministros de hoje, desvalorizou a avaria, que garantiu tratar-se de «uma coisa simples».
«O que se passou foi uma coisa simples. Houve uma avaria técnica na aeronave que fazia o voo para o Afeganistão. Essa avaria técnica foi detectada em pleno voo e a aeronave regressou para justamente poder reparar essa avaria técnica», disse o ministro.
Severiano Teixeira acrescentou que foi necessário refazer a programação do voo, por implicar autorizações de voo de vários países e garantiu que a operação será retomada ainda esta semana.
«É um processo normal. A reparação técnica está em curso, se não está já terminada. Portanto, o que houve foi que reprogramar o tempo da missão, com todos os pedidos de autorização de voo, que demoram sempre algum tempo», acentuou.
«A missão realizar-se-á ainda esta semana. O avião partirá dentro desta semana e chegará ao teatro de operações para fazer as suas missões como estava previsto», concluiu.
O envio quarta-feira do avião, um C-130 da Força Aérea Portuguesa, e dos 41 militares, para integrar a Força Internacional de Apoio à Segurança (ISAF) no âmbito no âmbito do apoio da NATO ao processo eleitoral no Afeganistão, foi anunciado terça-feira por Severiano Teixeira.
Os 41 militares da Força Aérea deverão permanecer no Afeganistão até final de Setembro, altura em que deverá ser rendido por outro grupo, que também deverá ficar naquele território por pouco mais de um mês.
A missão portuguesa vai participar nas missões que visam garantir o «apoio logístico» necessário àquele país em tempo de eleições.
Lusa/SOL