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 Bento XVI manteve padre que violou 200 rapazes surdos

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irakaya
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MensagemAssunto: Bento XVI manteve padre que violou 200 rapazes surdos   Bento XVI manteve padre que violou 200 rapazes surdos EmptySex 26 Mar - 15:10

Publicado em 26 de Março de 2010
Pedofilia

Bento XVI manteve padre que violou 200 rapazes surdos

Cartas entre bispos norte-americanos e o papa, na altura cardeal Ratzinger, revelam abafamento do caso

Bento XVI manteve padre que violou 200 rapazes surdos Bento21

Responsáveis de topo do Vaticano - incluindo o actual Papa Bento XVI - não destituíram um padre que molestou pelo menos 200 rapazes surdos, embora vários bispos americanos tenham repetidamente avisado a Santa Sé que, ao não actuar, poderia causar embaraço à igreja, segundo documentos agora revelados e incluídos num processo legal.

A correspondência interna de bispos no Wisconsin dirigida ao cardeal Joseph Ratzinger, futuro Papa, mostra que, embora os responsáveis eclesiásticos tivessem discutido a expulsão do padre, a sua prioridade foi proteger a igreja do escândalo. Os documentos vêm a público numa altura em que Bento XVI enfrenta outras acusações de que ele e os seus subordinados directos não alertaram as autoridades ou castigaram padres envolvidos em abusos sexuais quando Ratzinger era arcebispo na Alemanha e tinha a doutrina do Vaticano.

O caso de Wisconsin envolve um padre americano, o reverendo Lawrence C. Murphy, que trabalhou numa renomada escola para crianças surdas de 1950 a 1974. Mas é apenas um dos milhares de casos que os bispos, durante décadas, comunicaram à Congregação para a Doutrina da Fé do Vaticano, dirigida de 1981 a 2005 por Ratzinger. É ainda este organismo que decide se os padres acusados devem ser submetidos a um julgamento canónico e destituídos.

Em 1996, Ratzinger não deu resposta a duas cartas relativas ao caso, enviadas por Rembert G. Weakland, arcebispo de Milwaukee. Passados oito meses, o segundo na linha de comando do organismo doutrinário, o cardeal Tarcisio Bertone, agora secretário de Estado do Vaticano, instruiu os bispos de Wisconsin para iniciarem um julgamento canónico secreto que poderia levar à expulsão de Murphy. Porém, Bertone parou o processo depois de Murphy ter escrito a Ratzinger, protestando que não devia ser julgado por que já se tinha arrependido, estava mal de saúde e o caso já teria ultrapassado o prazo de prescrição.

"Quero simplesmente viver o tempo que me resta na dignidade do meu sacerdócio", escreveu Murphy, perto do final da sua vida, a Ratzinger. "Peço a sua bondosa assistência em relação a este assunto." Os ficheiros não contêm qualquer resposta de Ratzinger.

O "New York Times" obteve os documentos, que a igreja lutou para manter secretos, de Jeff Anderson e Mike Finnegan, advogados dos cinco homens que interpuseram quatro processos contra a Arquidiocese de Milwaukee. Os documentos incluem cartas entre bispos e o Vaticano, depoimentos das vítimas, notas escritas à mão por um perito em desordens sexuais que entrevistou Murphy e minutas da reunião final no Vaticano acerca do caso.

Murphy não só nunca foi julgado ou castigado pelo sistema de justiça da igreja como foi deixado em paz pela polícia e pelos promotores de justiça, que ignoraram relatórios das vítimas, segundo documentos e entrevistas com as referidas vítimas. Foi dito, sucessivamente, a três arcebispos do Wisconsin que Murphy abusava sexualmente de crianças, como mostram os documentos, mas o caso nunca foi comunicado às autoridades criminais ou civis. Em vez de castigado, Murphy foi transferido pelo arcebispo de Milwaukee, William E. Cousins, para a Diocese de Superior, no norte do Wisconsin, em 1974, onde passou os seus últimos 24 anos a trabalhar com crianças em paróquias, escolas e num centro de detenção de menores. Morreu em 1998, ainda padre.

Mesmo que o próprio Papa, numa carta recente aos católicos irlandeses, tenha enfatizado a necessidade de cooperar com a justiça civil em casos de abuso, a correspondência indica que a insistência do Vaticano no secretismo tem impedido, com frequência, tal cooperação. Ao mesmo tempo, a relutância dos responsáveis para destituir um criminoso sexual mostra que, ao nível doutrinal, o Vaticano tende a ver a questão mais em termos de pecado e arrependimento do que de crime e castigo.

O porta-voz do Vaticano, reverendo Federico Lombardi, viu os documentos e foi-lhe pedido que respondesse a perguntas sobre o caso. Prestou um depoimento afirmando que Murphy tinha violado crianças "particularmente vulneráveis" e também a lei, e que se tratava de "um caso trágico". Notou, porém, que o Vaticano só teve conhecimento da situação em 1996, anos depois de as autoridades civis terem investigado e deixado cair o caso.

Lombardi ressalva que nem o Código da Lei Canónica nem as normas do Vaticano instituídas em 1962, que instruem os bispos a conduzir investigações canónicas e julgamentos secretos, proíbem os responsáveis eclesiásticos de denunciar o abuso de crianças às autoridades civis. Não diz é porque motivo tal nunca aconteceu neste caso. Quanto à razão pela qual Murphy nunca foi destituído, Lombardi afirma que "o Código da Lei Canónica não prevê castigos automáticos." Diz ainda que o estado de saúde de Murphy e a ausência de acusações recentes contra ele contribuíram para a decisão.

A falta de acção por parte do Vaticano não é invulgar. Apenas 20% dos três mil padres acusados cujos casos chegaram ao organismo doutrinal da igreja, entre 2001 e 2010, tiveram direito a um julgamento completo por parte das autoridades eclesiásticas. Desses apenas alguns foram destituídos, segundo uma entrevista recente do monsenhor Charles J. Scicluna, responsável pela acusação daquele gabinete. 10% foram destituídos imediatamente, outros 10% saíram voluntariamente. Mas a maioria (60%) enfrentou outros "procedimentos administrativos e disciplinares", diz Scicluna, como a proibição de celebrar a missa.

Para muitos, Murphy parecia ser um santo: um homem não-surdo capaz de comunicar em linguagem gestual e eficaz a reunir fundos para causas relacionadas com a surdez. Padre da Arquidiocese de Milwaukee, começou como professor na Escola de St. John's para Surdos, em St. Francis, em 1950. Foi promovido à direcção da escola em 1963, mesmo depois de os alunos terem revelado a responsáveis da igreja, durante os anos 1950, que era um predador.

As vítimas fornecem relatos semelhantes de Murphy a baixar-lhes as calças e a tocá-los no seu gabinete, no carro, na casa de campo da mãe, em excursões, em viagens de recolha de fundos e nas camas do dormitório à noite. Arthur Budzinski diz que foi molestado pela primeira vez quando foi ter com Murphy para se confessar. Tinha 12 anos, em 1960.

"Se ele fosse realmente um tipo mau, eu ter-me-ia mantido longe dele", conta Budzinski, hoje com 61 anos. "Mas ele era tão amigável, afável e compreensivo. Eu sabia que ele estava errado, mas não era capaz de acreditar."

Budzinski e um grupo de outros antigos alunos surdos passaram mais de 30 anos a dar o alarme, incluindo a distribuição de panfletos à porta da catedral de Milwaukee. Gary Smith, amigo de Budzinski, disse numa entrevista que Murphy molestou-o 50 ou 60 vezes, começando quando ele tinha 12 anos. ou o liceu em St. John's, confessou Smith, "Eu era um homem muito, muito revoltado", confessa Smith, ao recordar a altura em que terminou o liceu.

Em 1993, com queixas acerca de Murphy a aterrar na sua secretária, Weakland contratou um assistente social especializado em tratar criminosos sexuais para avaliar o sacerdote. Após quatro dias de entrevistas, o assistente social disse que Murphy admitira os seus actos, tinha provavelmente molestado cerca de 200 rapazes e não sentia qualquer remorso.

No entanto, só em 1996 é que Weakland tentou destituir Murphy. O motivo, escreveu a Ratzinger, era para acalmar a raiva entre os surdos e restaurar a confiança deles na igreja. Escreveu que, desde que teve conhecimento de que "o aliciamento no confessionário podia ser parte da situação", o caso pertencia ao gabinete doutrinal.

Sem obter resposta de Ratzinger, Weakland escreveu a um gabinete diferente no Vaticano em Março de 1997 a dizer que o assunto era urgente porque havia um advogado a preparar-se para processar, o caso podia tornar-se público e antevia-se "um verdadeiro escândalo no futuro."

Recentemente, alguns bispos argumentaram que as normas de 1962 que ditam os procedimentos disciplinares secretos há muito que caíram em desuso. Mas é claro, pela leitura destes documentos, que ainda estavam em vigor em 1997.

Porém, os esforços para destituir Murphy foram subitamente interrompidos depois do padre apelar a Ratzinger por clemência.

Numa entrevista, Weakland afirma recordar-se da reunião final no Vaticano em Maio de 1998, onde não conseguiu convencer Bertone e outros responsáveis doutrinais a autorizar um julgamento canónico para destituir Murphy. (Em 2002, Weakland demitiu-se depois de vir a público que ele tinha um caso com um homem e que utilizara dinheiro da igreja para lhe pagar uma indemnização.)

Weakland revelou esta semana, numa entrevista: "As provas eram tão completas e extensas que eu pensei que ele devia ser exposto, o que traria alguma paz à comunidade de surdos."

Murphy morreu quatro anos depois, aos 72 anos, e foi enterrado com as vestes de sacerdote. Weakland escreveu uma última carta a Bertone a lamentar que a família de Murphy tenha desobedecido às instruções do arcebispo para que o funeral fosse pequeno e privado e com o caixão fechado.

Exclusivo i, The New York Times


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Ps. É contra os casamentos Gay's, mas não é contra padres gay's e pedófilos...
Desculpem lá, mas este Papa tem cada uma que nem ao Diabo lembra.
ISTO REVOLTA-ME
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