Miyazaki, de 45 anos, foi um dos três presos condenados à morte nos últimos meses, subindo assim o número de condenações à morte para 13 desde que o novo ministro da Justiça, Kunio Hatoyama, tomou posse.
Miyazaki foi condenado pelo Supremo Tribunal à pena de morte em Janeiro de 2006, depois de um processo que durou 16 anos, no qual se avaliou várias vezes a sua saúde mental.
Segundo o juiz Tokiyasu Fujita, Miyazaki assassinou as quatro meninas «para satisfazer o seu próprio desejo sexual e a vontade de ter filmadas em vídeo imagens de cadáveres».
Morte na forca
Miyazaki foi detido em Julho de 1989 por outro caso de abuso sexual de uma menina do Oeste de Tóquio e, nessa altura, confessou o rapto e o estrangulamento das outras meninas, crimes cometidos num período de 10 meses.
Antes de ser detido, em Fevereiro de 1989, chegou a enviar à família de uma das menores uma carta na qual os avisava do assassínio e pouco tempo depois enviou-lhes os restos mortais da criança.
O Japão voltou a incluir a pena de morte em 1993. A pena capital aplica-se sempre na forca e sem aviso prévio aos condenados, sistema contestado por muitos activistas.
SOL com agências
lá nisto eles tem razão .