Municípios estão preocupados com a morte de crianças em
piscinas particulares
O Governo está a preparar legislação sobre esta matéria, mas como o diploma tarda em ser aprovado os municípios algarvios resolveram não esperar mais.
Os municípios algarvios aprovam, esta segunda-feira, um conjunto de regras de segurança para as piscinas particulares. Este ano foram 12 as crianças que morreram afogadas nestes locais, sendo que cinco destas mortes aconteceram no Algarve.
As autarquias do Algarve decidiram dar o primeiro passo e criaram o esboço de uma proposta que deverá ser introduzida nos regulamentos municipais para evitar o afogamento de crianças em piscinas, de acordo com a TSF.
Macário Correia, presidente da área metropolitana do Algarve, diz que não podiam ficar de braços cruzados a assistir a morte de crianças.
É possível “criar vedações com uma altura que não pode ter menos de 1,10, com trincos que podem ter dois sistemas de abertura, que não devem funcionar um sem o outro, uma criança ao abeirar-se da piscina pode tocar num trinco, mas precisa de com uma mão tocar no outro, que normalmente não alcança e como tal só com a atitude de um adulto é que é possível abrir a vedação em volta da piscina”, salientou.
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