A1 está cortada nos dois sentidos. Na zona de Santa Iria de Azóia, ao quilómetro 8, um camião-cisterna colidou com uma viatura ligeira. O camião incendiou-se e há risco de explosão: assim, no sentido Vila Franca-Lisboa, ninguém entra, nem sai da capital até que os bombeiros contenham as chamas e o risco de explosão do camião-cisterna.
A Brisa aconselha os automobilistas a abandonarem a A1 na saída de Alverca e seguirem posteriormente pela A9, onde o trânsito também está lento, a circular em apenas uma só via, devido a um acidente.
in diario.iol.pt
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Um morto e um ferido grave é o mais recente balanço da colisão registada hoje de manhã entre um camião-cisterna e um veículo de reboque na autoestrada A1, sentido Vila Franca-Lisboa, disse do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
A colisão, que obrigou ao corte da circulação nos dois sentidos da auto-estrada, por haver risco de explosão, ocorreu às 9h28, perto da saída para o IC2, no sentido Norte-Sul.
A vítima mortal, um homem de cerca de 60 anos, seguia no auto-reboque e depois do embate foi projectada contra um marcador de quilometragem, enquanto o condutor do camião-cisterna tem um "prognóstico muito reservado", segundo o INEM.
Na sequência da explosão do camião cisterna, o condutor, de 42 anos, ficou com 90% do corpo com queimaduras de terceiro grau e sofre ainda lesões nas vias respiratórias. Está internado na Unidade de queimados do Hospital de Santa Maria.
Entretanto, uma unidade especial do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa (RSB) está a tentar minimizar os efeitos do combustível entretanto derramado pelo camião-cisterna, que se espalhou pela rede de esgotos.
"O grande problema é o facto de ter ocorrido derrame de combustível para o sistema de esgotos. Uma unidade especial do RSB de Lisboa, apoiada por outros elementos, está a tentar resolver a situação", disse o comandante operacional distrital da Autoridade Nacional de Protecção Civil, Elíseo Oliveira.
O responsável da protecção civil assegura que não há riscos de explosão e que estão a ser tomadas medidas para evitar riscos ambientais.
O camião-cisterna, que transportava 31 toneladas de 'jet' (combustível para aviões), incendiou-se depois de ter colidido com um veículo de reboque que estava estacionado na berma da auto-estrada, junto a Santa Iria da Azóia, no sentido Norte-Sul. Devido ao embate, o camião despistou-se e saiu fora da auto-estrada.
O camião-cisterna, que ardeu completamente e ficou irreconhecível, pertencia à TIEL, uma empresa que opera no sector de transporte de matérias perigosas e presta serviços à generalidade das empresas do sector dos combustíveisem Portugal.
A operação de assistência e socorro envolveu sete corporações de bombeiros, com 62 homens e 21 viaturas, a Brigada de Trânsito e os serviços ambientais da GNR, os serviços municipais de protecção civil de Vila Franca de Xira e de Loures e duas viaturas médicas de emergência (VMER) do INEM.
Neste momento já há circulação de automóveis, mas apenas numa faixa em cada um dos sentidos.
in expresso.pt