Por todo o país, mas sobretudo em Lisboa, podem contar-se entre 300 a 400 antigos combatentes que vivem na rua. Uma situação que está a preocupar o líder da Associação dos Combatentes do Ultramar, José Nunes.
A Associação dos Combatentes do Ultramar confessa-se surpreendida com o número de militares que estiveram na guerra colonial e que estão hoje a viver na rua, sem qualquer tipo de assistência.
A Associação Nacional de Municípios e a Santa Casa da Misericórdia fizeram um levantamento do problema e concluíram que, no mínimo, são 300 os antigos combatentes sem abrigo.
Quanto ao número de antigos combatentes com dificuldades sociais graves o número sobe para os 500, avança à TSF, o líder da Associação dos Combatentes do Ultramar. José Nunes diz ter ficado surpreendido com os números, em especial em Lisboa, onde o problema tem dimensões de relevo.
Para apoiar estes militares, a Associação dos Antigos Combatentes assina esta sexta-feira um protocolo com a Cruz Vermelha. José Nunes espera que eles não hesitem em contactar a organização.