Segundo investigadores britânicos, fechar as escolas ao primeiro sinal de uma pandemia pode adiar o pior e fazer com que se ganhe mais tempo para os preparativos, mas não evita a difusão da eventual doença.
E, embora fechar escolas possa reduzir a “corrida” aos hospitais, esta medida afecta os serviços de saúde e o resto da economia de outras formas, de acordo com Neil Fergusson, do Imperial College londrino, e colegas.
Num artigo na revista Lancet Infectious Diseases, os cientistas revelam que os governos precisam de preparar planos relativos a quando e como suspender aulas em caso de agravamento da pandemia de gripe A.
De acordo com eles, é possível que a actual política de evitar o fecho de escolas tenha de ser revista quando o Outono chegar à Europa e à América do Norte.
No auge da epidemia nos Estados Unidos neste ano, mais de 700 escolas fecharam, segundo o Departamento de Educação. O Centro de Prevenção e Controlo de Doenças estima que mais de 1 milhão de americanos tenham adoecido.
A equipe de Ferguson estudou as pandemias de gripe de 1918, 1957 e 1968, para além dos padrões de disseminação de doenças durante férias escolares francesas e uma greve de professores em Israel.
As contaminações diminuíam quando as escolas fechavam, mas subiam imediatamente depois de as crianças regressarem às aulas.
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