Uma criança de sete anos sofreu ferimentos ligeiros devido à queda de um portão numa escola inaugurada no passado mês de Setembro no Pinhal do General, em Sesimbra, admitiu hoje a vereadora da Educação, Felícia Costa
«Felizmente a criança sofreu apenas ferimentos ligeiros e esta quinta-feira já regressou às aulas», disse a autarca da maioria CDU na câmara de Sesimbra, referindo-se ao incidente que só por acaso não acabou em tragédia.
Apesar de se tratar de uma escola muito recente, o portão que separa o edifício da escola do campo de jogos caiu cerca das 17h30 de quarta-feira, provocando escoriações e outros ferimentos ligeiros a uma criança de sete anos que foi assistida no Hospital Garcia de Orta em Almada, mas que teve alta pouco depois.
«O problema do portão já estava identificado: as calhas não aguentavam a estrutura do portão», disse Felícia Costa, adiantando que já tinha havido uma intervenção para reforçar as condições se segurança e que estava prevista para hoje uma outra intervenção no mesmo sentido.
«Todos nós, da câmara municipal ao empreiteiro, pensávamos que estavam garantidas as condições de segurança com a primeira intervenção», acrescentou Felícia Costa, esclarecendo, adiantando que portão só terá cedido «porque algumas crianças se empoleiraram no mesmo e não obedeceram às ordens de uma auxiliar para abandonar o local».
Na mesma escola do Pinhal do General, na Quinta do Conde, há um outro portão para acesso da população ao campo de jogos fora dos períodos lectivos, mas que está tapado por um poste da EDP.
Segundo a vereadora Felícia Costa, a empresa já se comprometeu a retirar o poste (de uma linha de transporte energia que já está desactivada), mas até agora ainda não o fez.
Na sequência do incidente ocorrido quarta-feira, os responsáveis da autarquia constataram ainda que o portão principal da escola não estava dimensionado para permitir a entrada de ambulâncias, pelo decidiram mandar abrir um outro portão para viaturas de emergência.
De acordo com a autarquia, frequentam a Escola Básica e Jardim-de-infância do Pinhal do General, mais de 300 crianças.
Lusa / SOL