O coordenador do Observatório para o tráfico de seres humanos admite que a situação em Portugal pode ser bem mais grave do que a realidade conhecida.
Os números indicam que há 231 vitimas sinalizadas desde o ano passado e que 88 por cento são mulheres, em maior número solteiras e brasileiras.
«São crimes que envolvem muitas pessoas e situações, pela sua especificidade e carácter oculto demoram do ponto de vista da investigação, o que não significa que não estejam a ser apoiadas», afirma Manuel Albano.
O plano de combate ao tráfico de seres humanos, este domingo divulgado pelo Jornal de Notícias, sugere que sejam criadas na polícia equipas especializadas, mas esta é uma situação, como explica à TSF, Manuel Albano que de alguma forma já se verifica.
«Já hoje em dia há serviços especializados dentro dos órgãos de polícia criminal e a própria lei criminal estabelece a investigação do tráfico humano como prioritário», afirma.
TSF