Existem estudos que dizem que não estamos mais felizes por termos a possibilidade de adquirir mais coisas na vida. Os habitantes dos países mais ricos são aqueles que têm mais “stress” e depressão, apesar de viverem em casa maiores e de terem mais acessórios do que alguma vez alguém teve, na história da humanidade. Estamos a ficar viciados no consumo, e isso obriga-nos a consumir mais, a ter as coisas maiores, mas caras, mais recentes e mais “fashion” do mercado. No entanto, o tempo passou a ser um dos bens mais preciosos para nós, porque para conseguirmos ter tudo o que pensamos ser necessário, necessitamos de dar em troca o nosso tempo e esforço pessoal. A pressão é cada vez maior.
Aqui ficam oito razões para o ajudar a optar por uma vida mais simples:Prioridade para um estilo de vida satisfatórioA sua família e estilo de vida simples passam a ser a sua prioridade, em vez de andar sempre a correr atrás de um carro novo, uma piscina, uma casa maior… Em vez de se preocupar com o que os outros pensam de si, preocupa-se com aquilo que é importante na sua vida.
Valorizar o TempoO Tempo é actualmente considerado uma preciosa raridade, e deverá gastá-lo da forma que tenha maior significado para si. Se tiver uma casa mais pequena, não perderá tanto tempo em limpezas e arrumações, além disso não terá de perder mais horas num emprego para a poder pagar. Elimine também o tempo que passa em frente ao plasma, e foque-se no valor do seu tempo livre.
As suas coisas não obrigam à sua atençãoTudo o que compra, para si e para a sua casa, necessita de atenção constante. Gasta tempo para comprar, usar, limpar, arrumar, trocar, arranjar, vender… Tudo isto obriga-o a ter mais preocupações e a gastar energia para poder dar conta de tudo o que tem e que pensa que é importante. Será mesmo necessário ter 3 telemóveis? Ou 2 leitores de MP3?
Livre-se do que não necessita, e gaste o seu tempo com aquilo que verdadeiramente lhe dá prazer. Use o tempo livre para passear ao ar livre.
Alcance mais com menosQuando opta por uma vida mais simples, passa a ter menos preocupações, menos distracções e mais energia para gastar. Passa a caminhar mais lentamente pela vida e a pensar com maior clareza. Pode focar-se mais nos seus sentidos e traçar os objectivos que são realmente importantes para si, e uma vez que serão menos objectivos do que aqueles que iria traçar numa situação de consumismo, poderá atingir melhores resultados e mais rapidamente.
Se quer trocar a sua casa na cidade por uma casa mais próxima do campo, poderá alcançar mais facilmente o objectivo se não quiser, ao mesmo tempo, trocar de carro a cada dois anos.
A lei do retorno diminutoQuanto mais coisas comprar ou quanto maior for a exposição a um determinado prazer (uma camisa nova, por exemplo) menor será a sua sensação de alegria ao longo do tempo. A excitação inicial desaparece rapidamente com a exposição frequente. Isto é muito frequente nas crianças quando recebem um presente novo.
Comprar mais coisas para se sentir melhor não lhe trará uma satisfação duradoura.
Preocupações com dinheiro reduzidasViver numa casa mais pequena e mais simples, mas suficiente para as suas necessidades, reduz as suas preocupações com dinheiro. Não tem de se preocupar com as flutuações nas taxas de crédito, é mais barata de aquecer ou arrefecer, necessita de menos mobília, menos limpezas, menos obras…
A sua auto-estima não está ligada às suas possesComeça a perceber que o seu valor e o que o inspira a levantar-se diariamente, não são as coisas que tem, mas sim a alegria de viver o momento, na maior simplicidade. O vício do consumo não satisfaz a alma.
Consumo conscienteAo libertar-se do vício do consumo, passa a ter um consumo consciente. Quanto mais simples for a sua vida, maior consciência tem na aquisição de um produto novo, mais o irá valorizar e desfrutar. Passará a querer comprar apenas produtos que não destruam o ambiente e que possam dar às futuras gerações uma vida sustentável.
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