O Estado português arrecadou entre 2007 e 2009 quase 600 mil euros em activos financeiros depositados em contas bancárias de pessoas que faleceram sem terem informado os herdeiros da existência desse património. Só em 2009 dez famílias perderam para os cofres públicos, segundo o Ministério das Finanças, 449 073 euros relativos a saldos bancários. António Júlio Almeida, presidente da Associação Portuguesa de Utilizadores e Consumidores de Serviços e Produtos Financeiros (SEFIN), não tem dúvidas de que esta situação, regulada por uma lei do Estado Novo, "é um maná para a Banca e para o Estado e um prejuízo para as famílias".
Correio da manha