Apesar de não terem registo criminal no Brasil, a autordades portuguesas e até a Interpol estão a investigar uma eventual participação dos dois assaltantes à dependência do BES em Campolide noutros crimes. O que se sabe, segundo noticia o «Diário de Notícias», é que Nilson, quando ía ao Brasil, «aparecia com muito dinheiro» e dizia que «viajava muitas vezes para a Europa em negócios».
Ainda segundo o DN, a família de Nilson acreditava que este estava a viver bem. Em Santana do Mundo Novo, Minas Gerais, fala-se que terá oferecido dois camiões ao pai e irmãos para trabalho agrícola. E diz-se também que, no início deste ano, contou que se tinha reformado por doença, aos 32 anos, e que estava a receber uma pensão de 2.500 reais (600 euros).
Por explicar estão também os dez mil euros encontrados na casa de Wellington Nazaré e Nilson Ferreira de Souza. Por isso mesmo, segundo o DN, a Interpol lançou um alerta para vários países da Europa para apurar se algum dos assaltantes, principalmente Nilson Souza, seria suspeito de outros crimes.
In diario.iol.pt